Quando
se fala de segurança do trabalho estamos nos referindo a um complexo de fatores
envolvidos desde o seu planejamento até a sua execução. A trajetória começa com
o técnico de segurança do trabalho, passando pelo engenheiro de segurança e o
médico do trabalho até a sua efetivação.
O profissional de segurança do trabalho tem como objetivo a prevenção dos
acidentes buscando implementar medidas de segurança que visam minimizar
prejuízos de qualquer ordem. A empresa, através de seus representantes tem a
obrigação de facilitar o trabalho do técnico, fornecendo-lhe todo suporte
necessário para que o seu trabalho surta efeito – só assim os riscos de perdas
serão minimizados e a empresa pode obter resultados positivos na sua política
de segurança do Trabalho e, consequentemente, poupar seus equipamentos e maquinários, bem como
manter a integridade física dos seus colaboradores.
O grande desafio do técnico é aliar a segurança do trabalho às constantes
reduções de orçamentos da empresa, mas cabem algumas perguntas: Isso é possível?
Como uma empresa pode diminuir seus custos sem atingir o setor de segurança do
trabalho? A resposta para essas perguntas está no ganho da produtividade –
menos acidentes significam menos afastamentos e menos afastamentos se traduzem
em mais dias trabalhados.
Um ambiente de trabalho planejado e organizado, com todas as normas de
segurança do trabalho implementadas, fornece ao trabalhador tranquilidade para o exercício da
função e seguramente haverá aumento de produtividade.
A empresa deve manter programas de educação para os seus colaboradores para que
transformem o ambiente de trabalho em um local onde todos são responsáveis.
Nenhum problema deve ser ignorado – se uma peça falhar, todos poderão pagar por
essa negligência.
Na opinião do técnico de segurança do trabalho Fernando
Moreira Teixeira de Carvalho (foto), natural de Pará de Minas-MG, que atua na construção da FIOL – Ferrovia de
Integração Oeste-Leste, Lote 03, em Tanhaçu-BA, pelo Consórcio Torc-Ivai-Cavan, os profissionais da segurança devem ser incisivos, e
até persuasivos, na questão da condução das ações em favor de otimizar e
implementar os programas de prevenção de acidentes e, quanto mais ele conseguir
demonstrar as vantagens do investimento em tudo que se refere às necessidades
estruturais da segurança do trabalho, tais como: utilização de EPIs (equipamentos de
proteção individual) e EPCs (equipamentos de
proteção coletiva), desenvolvimento de políticas de higiene ambiental,
conscientização dos trabalhadores e dos gerentes de obra acerca do que deve ser
feito e como deve ser feito, maior será a lucratividade da
empresa.
A Segurança do Trabalho e o cumprimento das Normas de Segurança é uma
responsabilidade das empresas – quem cumprir, não faz mais que a obrigação e
para aquelas que desobedecem, cabe ao MTE através das SRTE – Superintendência
Regional de Trabalho e Emprego e aos Sindicatos identificarem o que está errado
e aplicar as medidas necessárias para corrigir os problemas.
Uma empresa não é criada para obter prejuízos e sim lucros, mas o lucro não
deve prevalecer sobre a vida humana. Para que haja equilíbrio entre capital e
trabalho a empresa deve proteger o seu maior patrimônio que é o
trabalhador.
Uma política de Segurança do Trabalho bem implementada e uma consciência
empresarial moderna focada na prevenção, são fatores decisivos para uma empresa
saudável e economicamente viável.
Fonte: acessemed, acessado no dia 28/10/2017
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